A promessa é transportar o universo de GTA ao faroeste. Isso falando em linhas gerais, é claro, porque o jogo tem seus méritos próprios. Contudo, é inevitável que trocentas comparações à GTA sejam feitas, uma vez que se trata da mesma produtora, que tem as mesmas ambições : um mundo aberto gigantesco a ser explorado.
O canastrão da vez é o fora-da-lei John Marston, que esbanja carisma nos EUA da virada do século XIX pro XX. Assim como em GTA (e começa o rol de semelhanças), milhões de objetivos paralelos estarão disponíveis à margem da trama central.
O enredo, aliás, promete ser tão épico quanto surpreendente, cheio de reviravoltas. O visual não poderia ser melhor : motor gráfico RAGE aliado à física Euphoria, recursos com os quais a Rockstar tem especialidade em trabalhar. Em outras palavras, a movimentação flui da maneira mais realista possível e os efeitos de sombra e luz beiram a perfeição.
O melhor de tudo, na verdade, é a soma de nostalgia que o game tem a capacidade de promover. Seja pela ambientação na fronteira dos EUA, pelos vastos desertos, pelo arsenal que John Marston tem à disposição - armas típicas daquela época, com direito a inesquecíveis duelos de pistola -, pelas brigas em bares, que incluem as típicas portas de mola na entrada, pela lei do mais forte, pela fama de pistoleiro e por todas aquelas características que fazem um Western de Clint Eastwood valer cada minuto.