sexta-feira, 21 de maio de 2010

GTA no faroeste

E o aguardado Red Dead Redemption finalmente saiu do forno. A Rockstar lançou o título nesta semana, no dia 18, para Xbox 360 e PS3.

A promessa é transportar o universo de GTA ao faroeste. Isso falando em linhas gerais, é claro, porque o jogo tem seus méritos próprios. Contudo, é inevitável que trocentas comparações à GTA sejam feitas, uma vez que se trata da mesma produtora, que tem as mesmas ambições : um mundo aberto gigantesco a ser explorado.


O canastrão da vez é o fora-da-lei John Marston, que esbanja carisma nos EUA da virada do século XIX pro XX. Assim como em GTA (e começa o rol de semelhanças), milhões de objetivos paralelos estarão disponíveis à margem da trama central.

O enredo, aliás, promete ser tão épico quanto surpreendente, cheio de reviravoltas. O visual não poderia ser melhor : motor gráfico RAGE aliado à física Euphoria, recursos com os quais a Rockstar tem especialidade em trabalhar. Em outras palavras, a movimentação flui da maneira mais realista possível e os efeitos de sombra e luz beiram a perfeição.

O melhor de tudo, na verdade, é a soma de nostalgia que o game tem a capacidade de promover. Seja pela ambientação na fronteira dos EUA, pelos vastos desertos, pelo arsenal que John Marston tem à disposição - armas típicas daquela época, com direito a inesquecíveis duelos de pistola -, pelas brigas em bares, que incluem as típicas portas de mola na entrada, pela lei do mais forte, pela fama de pistoleiro e por todas aquelas características que fazem um Western de Clint Eastwood valer cada minuto.

E assim Red Dead Redemption ambiciona ser : um game que vale cada centavo e cada minuto investido; inesquecível e épico como a Rockstar consegue fazer.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Alan Wake : terror à Stephen King

E a Remedy, enfim, voltou a dar as caras antes do aguardado Max Payne 3. Estamos falando de Alan Wake, lançado para o Xbox 360 após um longo e controverso desenvolvimento, que perdurou por mais de 3 anos, chutando baixo.

O game foi anunciado pela primeira vez na E3 de 2005 e criou, desde então, altas expectativas em torno de sua refinada produção. Sabia-se, à época, que a Remedy traria fisionomias e atuações hiper realistas dos personagens, cujas características seriam emprestadas de atores de verdade, simulando um universo material e verossímil no qual Alan Wake - o próprio protagonista que dá seu nome ao título - estaria inserido.

A premissa do game é atraente para fãs de suspense/terror e, particularmente, para seguidores de Stephen King, um dos mestres do gênero. Seria hipocrisia afirmar que o enredo não tem nada de Stephen King como inspiração para a sua elaboração. Não há rodeios para tal referência : Alan é um consagrado escritor de livros de terror que vive uma fase frustrada devido à falta de inspiração para redigir algo novo, que perdura por mais de dois anos, enxergando, assim, a necessidade de um momento introspectivo. Ele busca aconchego na cidadezinha de Bright Falls e leva sua esposa, Alice. Contudo, o (im)previsível acontece : paz é a última coisa que Alan encontrará no reduto.

Bright Falls, aparentemente pacata, abriga assombrações que infestarão não só os pesadelos de Alan como também sua vida real. É nesse ponto que a criatividade do game mostra a que veio : as forças sobrenaturais parecem ter saído de uma das obras do escritor, como se ele estivesse vivenciando a dimensão daquele universo de terror criado no livro que ele próprio escreveu. Mais inusitado ainda é constatar que Alan não tem recordações de ter escrito tal obra. Então, o escritor parte em busca das páginas do livro que estão transformando seu mundo material em um pesadelo - que culmina, inclusive, no rapto de sua esposa durante a noite.

Ainda não tive a oportunidade de botar as mãos em Alan Wake, que foi lançado nos EUA no último dia 18 e estará nas prateleiras do Brasil a partir do dia 20.

É um game promissor, aguardado há anos e cercado de expectativas. Ao que tudo indica, não há muito o que temer. Eu digo, pela qualidade, pelo mergulho que ele é capaz de proporcionar graças à competência da Remedy. Se causar algum tipo de medo, o culpado deve ser o incrível e inspirado roteiro do game.

Fiquem com o trailer de divulgação :


domingo, 16 de maio de 2010

Retorno triunfal

Olá, caros leitores do Gamelogia. Bão ?

É, o retorno não é exatamente triunfal, mas não deixa de ser retorno ! Depois de praticamente um ano sem postagens, pretendo reativar os motores deste blog a fim de mantê-lo vivo e prático para consultores do bom e velho portuga ou para seguidores de games como eu.

Por uma questão de tempo e de metas prioritárias, simplesmente deixei de realizar postagens e isso se "viciou" com o tempo. É quando adiamos algo sem previsão de retorno, com aquele velho pensamento do "ah, semana que vem eu posto sem falta". Essa semana que vem foi transformada em ano que vem.

É claro que nada disso justifica a ausência dos momentos didáticos ou das notícias mais quentinhas do universo dos games - o qual foi praticamente metamorfoseado de uns dois anos pra cá -, mas acho cabível vir, por meio deste post, pedir minhas sinceras desculpas a vossos corações.

Assim como qualquer espécie em andamento, também recebi "mutações" ao longo desse tempo, bem como minha escrita. Aliás, isso é impressionante. Os aspiradores à leitura e à escrita devem buscar textos que escreveram há pelo menos uns três anos e compará-los com os de agora para notar a gritante diferença. Diferença no estilo, na abordagem, na escolha de palavras, na construção das frases, na postura adotada, na maturidade. Fiquei embasbacado.

Me sinto na obrigação, pois, de reluzir os porquês de tal ausência. Como é sabido, fiz dois anos de jornalismo e tranquei o curso. Em 2009 iniciei Letras - Tradutor Intérprete (inglês) e, desde o segundo semestre daquele ano, atuo na área. Portanto, é a velha fórmula matemática do cotidiano faculdade + trabalho = pouco tempo. Então, gradativamente, o blog ficou em segundo plano, com aquela vaga lembrança na cabeça de que deveria postar, deveria postar, mas nunca o fazia. Contudo, ele não caiu no esquecimento. Ei-lo aqui para todos os queridos leitores !

Enfim, mãos à obra. Prometo tentar postar dentro de uma frequência coerente. Não cogito postar diariamente devido à falta de tempo. Mas farei o possível para que as postagens sejam inesquecíveis. Eu diria que cerca de duas a três postagens por semana estariam de bom tamanho - sem jamais me esquecer dos momentos didáticos, tão queridos pelos leitores, estes que me inspiram a publicar as gafes mais comuns cometidas por todos nós corriqueiramente.

Obrigado a todos que frequentam o blog. Cada comentário é lido atenciosamente e considerado com toda a relevância que merece. Sugestões, críticas, elogios, observações, tudo é bem-vindo.

Grande abrátzo e fiquem ligados !